Dicendi

01/01/09

SAUDADE

Quantas vezes não terei que inventar?
Este amor, que eu não sei se aconteceu
Há folhas secas que gostamos de pisar
Há estrelas que nos obrigam a olhar o céu

Nesta imensidão, do que é bom, que me faz bem
Quantas vezes já temeram não ter melhoras
Temos alma e mesmo assim somos alguém
Quantas vezes o galo canta fora de horas

Depois deixo de pensar nos teus suspiros
Quantas vezes não tive já que os evitar?
E as tuas mãos estendidas que nem tiros
E as minhas nos bolsos, a fugirem de as tocar

Quantas vezes não terei que inventar?
Este amor que não sei se aconteceu
Há folhas secas que gostamos de pisar
Há estrelas que nos obrigam a olhar o céu
posted by Henrique at 15:30

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