Dicendi
07/07/09
RAIO DE LUZ...AZUL
Surgiste do nada, do vazio
irradiando uma intensidade invulgar,
de algo que até então desconhecia
Susti a respiração por breves momentos
Percebeu, quando me olhou,
aquilo que era o inevitável
Estendi-lhe o braço e abri a mão,
na expectativa de sentir,
o seu toque
Não a quis ouvir,
Não quis que me dissesse nada
Apenas que me contemplasse,
Que me olhasse na profundidade dos meus olhos
Pedi-lhe para se sentar, ao meu lado
Sentir aquela magia de perto
O magnetismo e o encanto
Mesmo que nada sintas por mim
Deixa-me escrever-te um poema
Mesmo que as palavras sejam poucas
O conteúdo será vasto, amplo
À tua medida
Porque isso me fará sentir bem
Mesmo sem ter visto o pôr-do-sol,
numa praia deserta
Sem nunca ter dançado o Tango,
mesmo não o sabendo dançar
Sem ter gritado ao vento
Não te vás embora
Sem antes eu ter vivido todas as emoções,
Olhou-me serena e tranquila
Os nossos lábios tocaram-se
Fechei os olhos e disse: - Obrigado
Apertou-me a mão
Senti que a sua viagem continuava
Não deixarei que me digas adeus
Elevou-se a poucos centímetros do chão
E afastou-se, lentamente
Virou a cabeça na minha direcção
Esboçou um sorriso, tímido
E partiu
Deixando um raio de luz… Azul
irradiando uma intensidade invulgar,
de algo que até então desconhecia
Susti a respiração por breves momentos
Percebeu, quando me olhou,
aquilo que era o inevitável
Estendi-lhe o braço e abri a mão,
na expectativa de sentir,
o seu toque
Não a quis ouvir,
Não quis que me dissesse nada
Apenas que me contemplasse,
Que me olhasse na profundidade dos meus olhos
Pedi-lhe para se sentar, ao meu lado
Sentir aquela magia de perto
O magnetismo e o encanto
Mesmo que nada sintas por mim
Deixa-me escrever-te um poema
Mesmo que as palavras sejam poucas
O conteúdo será vasto, amplo
À tua medida
Porque isso me fará sentir bem
Mesmo sem ter visto o pôr-do-sol,
numa praia deserta
Sem nunca ter dançado o Tango,
mesmo não o sabendo dançar
Sem ter gritado ao vento
Não te vás embora
Sem antes eu ter vivido todas as emoções,
Olhou-me serena e tranquila
Os nossos lábios tocaram-se
Fechei os olhos e disse: - Obrigado
Apertou-me a mão
Senti que a sua viagem continuava
Não deixarei que me digas adeus
Elevou-se a poucos centímetros do chão
E afastou-se, lentamente
Virou a cabeça na minha direcção
Esboçou um sorriso, tímido
E partiu
Deixando um raio de luz… Azul
posted by Henrique at 18:24

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