Dicendi

05/02/09

D’AQUÉM E D'ALÉM-MAR

Às vezes imagino um lugar longínquo. Não te acontece?
Rodeado de água, de vegetação… Há quem chame paraíso…
Quem sabe, se não te posso levar comigo, nesse sonho.
Rumar em direcção ao desconhecido, com o horizonte ao fundo…

E quando colocares os pés na areia, que deverá ser branca e fina
Deves lembrar-te que dificilmente voltarás atrás. Pensa bem…
Estou contigo, neste sonho e, de mãos dadas
Fui eu que te escolhi,
Desde que seja, desde que me queiras seguir

Parece pouco, eu sei, mas tudo farei, para que te sintas feliz
Para que não te arrependas, de partilhar esta experiência comigo
Mas vou convencer-te
Imagina um acordar único, que desconheces até então
Ao abrir os olhos, o que vês?
O que sentes, quando te afago os cabelos?
A brisa que nos percorre o corpo e… claro, a imensidão do mar, azul.

Não penses que tudo isto é um sonho, não.
Tudo isto é realidade, por isso… mantém os olhos fechados
E, enquanto a tua vontade for a mesma do que a minha
Estaremos um para o outro, com alegria, sem saudade
Sim, sem saudade. Porquê? Porque nos temos um ao outro

Chegou a hora de te dizer
Qual terra de aquém e além-mar
Basta um atalho, com cheiro a urze e dormideira
Basta um cruzar de olhares, para entender
Que tanto há para dar
Porque a nossa vontade existirá, sempre que se queira
posted by Henrique at 15:13

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