Dicendi
29/09/09
PAPEL DE EMBRULHO
Andava já há uns meses para escrever sobre isto, mas se não o tinha feito ainda foi por falta de tempo. Eis o momento. Tenho andado a dissecar algumas publicações semanais, que por hábito aparecem nas bancas (mesmo à frente) para nos tentar contagiar ou pegar alguma coisinha má. Ao pretender comprar um simples maço de tabaco, distraí-me e dei de Caras com a Lux, mesmo ali… debaixo das pestanas. Veja-se o título dessa semana: “Deco vai para Inglaterra com a nova namorada e deixa o filho doente”. Revista VIP: “Estamos muito felizes” referindo-se ao casamento de duas pessoas e, finalmente, a Revista Caras que atira cá para fora com um “Casamento Real”.
Agora deixem-me agarrar nisto tudo e vou tentar perceber a que conclusão chego. A nenhuma. Pior,. Fiquei baralhado porque já não sei se estou numa República ou numa Monarquia. Podem dizer-me quais foram os reis portugueses que se casaram recentemente? E acham que duas pessoas no dia do seu enlace matrimonial vão dizer: Não estamos felizes! E nessa edição da Caras ainda aparece esta maravilhosa notícia “Julie Sergeant e Cassiano Carneiro casam-se em Lisboa três anos depois do nascimento da filha”, mas eles não se podiam casar quando quisessem? Tinham que se casar logo a correr, depois de nascer a criança? Bem… eu sei que este género de publicações existe em toda a parte do mundo, mas nós, que somos tão poucos, logo tínhamos que levar com estes pasquins? Não vos peço que leiam Kafka, Nietzsche ou a Science et Vie. Mas por favor tentem esforçar-se e evitem dar alimento à futilidade, porque muita dessa gente passa a vida a criticar os órgãos de comunicação social, mas dão tudo para aparecer nos tablóides, chegam a pagar entrevistas e a abrir os portões das suas quintas.
Depois, as editoras dessas publicações adoram espicaçar a mentalidade do seus leitores e das massas em geral. A questão que coloco é a seguinte: Eles pensam que somos todos saloios? Desculpem-me as pessoas da zona Oeste, tenho a máxima consideração por eles. A única coisa que sei, mas sei mesmo… é que o verdadeiro Jet7 português é aquele que não quer mostrar-se e prefere viver incognitamente. Cultivem-se, mesmo que seja aos poucos, nem que seja num livro de banda desenhada… ao menos esses ainda mostram discursos directos, emoções e sentimentos.
Agora deixem-me agarrar nisto tudo e vou tentar perceber a que conclusão chego. A nenhuma. Pior,. Fiquei baralhado porque já não sei se estou numa República ou numa Monarquia. Podem dizer-me quais foram os reis portugueses que se casaram recentemente? E acham que duas pessoas no dia do seu enlace matrimonial vão dizer: Não estamos felizes! E nessa edição da Caras ainda aparece esta maravilhosa notícia “Julie Sergeant e Cassiano Carneiro casam-se em Lisboa três anos depois do nascimento da filha”, mas eles não se podiam casar quando quisessem? Tinham que se casar logo a correr, depois de nascer a criança? Bem… eu sei que este género de publicações existe em toda a parte do mundo, mas nós, que somos tão poucos, logo tínhamos que levar com estes pasquins? Não vos peço que leiam Kafka, Nietzsche ou a Science et Vie. Mas por favor tentem esforçar-se e evitem dar alimento à futilidade, porque muita dessa gente passa a vida a criticar os órgãos de comunicação social, mas dão tudo para aparecer nos tablóides, chegam a pagar entrevistas e a abrir os portões das suas quintas.
Depois, as editoras dessas publicações adoram espicaçar a mentalidade do seus leitores e das massas em geral. A questão que coloco é a seguinte: Eles pensam que somos todos saloios? Desculpem-me as pessoas da zona Oeste, tenho a máxima consideração por eles. A única coisa que sei, mas sei mesmo… é que o verdadeiro Jet7 português é aquele que não quer mostrar-se e prefere viver incognitamente. Cultivem-se, mesmo que seja aos poucos, nem que seja num livro de banda desenhada… ao menos esses ainda mostram discursos directos, emoções e sentimentos.
posted by Henrique at 16:15

27/09/09
VERDADE OU CONSEQUÊNCIA
O que nos move? Enquanto pessoas, seres humanos, que ainda somos. O que faz com que sejamos tão diferentes? Quando podemos ser tão iguais. Vendemo-nos a qualquer preço? Não! Não concordo, admito que não. Há umas semanas que o jantar me tem vindo a cair mal, naqueles dias em que, quando me colocam à frente dos olhos, um programa ou concurso em que há uma personagem caricata, que se encontra, supostamente, ligada por fios e cabos a um polígrafo.
Prefiro chamar àquilo um concurso, porque me parece que se ganha dinheiro, por cada resposta dada, neste caso, por cada resposta confirmada entre o que pensamos e sentimos, na realidade. Mas até aqui, tudo bem, tudo me parece normal, mas o teor das perguntas é que são do mais ridículo que possamos imaginar. A começar pela apresentadora, Teresa Guilherme, que sempre teve tendência para perguntas cujo melindre possam fazer abanar as massas, desfraldando assim a vida alheia. Não sei quem faz o quê, nem tão pouco se o script a seguir é estereotipado com base num inquérito, previamente feito pelos condenados à cadeira eléctrica. Sei é que, quem nela se senta, sabe os riscos que corre, mas não se importa, se isso colocar em risco a sua vida familiar ou profissional.
O que conta é mesmo o “pingar” da moeda, à medida que se pula e avança de casa em casa, até à meta final. Os tempos são outros, eu sei, faço parte deles. Há uma maior abertura, mas o que me preocupa é não conseguirmos diferenciar, já, o razoável do supostamente estúpido. A exposição pública é enorme, não importa! Venha de lá o dinheirinho, porque o resto se há-de resolver, a troco de dinheiro. Assisti a dois concursos desses e chegou.
Mas depois, para mal dos meus pecados, no dia seguinte à sentença de morte ainda levamos com o déjà vu do concurso anterior. Um painel de ilustres comentadores analisam e comentam ao mais ínfimo pormenor as respostas dadas pelos sentenciados (acho que é a única pena de morte que poderá ser lucrativa para o condenado, em caso de sucesso pessoal). Falam como se fossem ou fizessem parte do seio familiar, chegando até a colocarem-se no lugar do morto. Simplesmente hilariante.
Não sei se a máquina é credível. Talvez seja… ou não. Mas se assim for, porque não a empregamos em casos “verdadeiramente” mais importantes, em que um suposto réu se continua a bater pela sua inocência ou quando existem indícios, mas não se encontram provas que determinem a culpabilidade de um indivíduo e que se vê em liberdade em três tempos.
Pois, parece que a nossa legislação não permite, neste caso, o recurso do polígrafo nos tribunais. Venham então daí os concursos, porque o que a malta quer mesmo saber é se o condenado enganar o cônjuge, vai ter coragem de lhe dizer, ou se é verdade que ainda guarda rancor ao pai, mãe e filho por estes lhe terem partido um carro novinho em folha.
Prefiro chamar àquilo um concurso, porque me parece que se ganha dinheiro, por cada resposta dada, neste caso, por cada resposta confirmada entre o que pensamos e sentimos, na realidade. Mas até aqui, tudo bem, tudo me parece normal, mas o teor das perguntas é que são do mais ridículo que possamos imaginar. A começar pela apresentadora, Teresa Guilherme, que sempre teve tendência para perguntas cujo melindre possam fazer abanar as massas, desfraldando assim a vida alheia. Não sei quem faz o quê, nem tão pouco se o script a seguir é estereotipado com base num inquérito, previamente feito pelos condenados à cadeira eléctrica. Sei é que, quem nela se senta, sabe os riscos que corre, mas não se importa, se isso colocar em risco a sua vida familiar ou profissional.
O que conta é mesmo o “pingar” da moeda, à medida que se pula e avança de casa em casa, até à meta final. Os tempos são outros, eu sei, faço parte deles. Há uma maior abertura, mas o que me preocupa é não conseguirmos diferenciar, já, o razoável do supostamente estúpido. A exposição pública é enorme, não importa! Venha de lá o dinheirinho, porque o resto se há-de resolver, a troco de dinheiro. Assisti a dois concursos desses e chegou.
Mas depois, para mal dos meus pecados, no dia seguinte à sentença de morte ainda levamos com o déjà vu do concurso anterior. Um painel de ilustres comentadores analisam e comentam ao mais ínfimo pormenor as respostas dadas pelos sentenciados (acho que é a única pena de morte que poderá ser lucrativa para o condenado, em caso de sucesso pessoal). Falam como se fossem ou fizessem parte do seio familiar, chegando até a colocarem-se no lugar do morto. Simplesmente hilariante.
Não sei se a máquina é credível. Talvez seja… ou não. Mas se assim for, porque não a empregamos em casos “verdadeiramente” mais importantes, em que um suposto réu se continua a bater pela sua inocência ou quando existem indícios, mas não se encontram provas que determinem a culpabilidade de um indivíduo e que se vê em liberdade em três tempos.
Pois, parece que a nossa legislação não permite, neste caso, o recurso do polígrafo nos tribunais. Venham então daí os concursos, porque o que a malta quer mesmo saber é se o condenado enganar o cônjuge, vai ter coragem de lhe dizer, ou se é verdade que ainda guarda rancor ao pai, mãe e filho por estes lhe terem partido um carro novinho em folha.
Já estou à espera do próximo concurso. Qual será, desta vez? O kamasutra praticado por concorrentes? Em que cada casal ganha umas coroas pelas posições mais rapidamente conseguidas? Ok. Cá estaremos para aplaudir, de olho arregalado e com meio Portugal a assistir... em directo.
posted by Henrique at 17:24

26/09/09
TEMPO DE VIVER
É a hora que passa
É o tempo que corre
A alma que abraça
O espírito que nunca morre
São cheiros de ervas e flores
São palavras cantadas, aos seus amores
São livres, soltas... desamparadas
São lágrimas fartas, roubadas
É a terra que te colhe e come
Num acto sem retorno
Apaga-se a luz... dorme
Num descanso em desafogo
Um dia que nasce é um dia que volta
É a árvore que cresce... e páre
Um suspiro que se solta
Na vontade ínfima, de amar
É o tempo que passa
É a hora que corre
O som que amordaça
A alma, que se descobre
Palavras brandas... arrancadas
Gritos mudos, atoardas ao vento
São preces, juras... são mágoas
Que se revestem... em sentimento
É o tempo que corre
A alma que abraça
O espírito que nunca morre
São cheiros de ervas e flores
São palavras cantadas, aos seus amores
São livres, soltas... desamparadas
São lágrimas fartas, roubadas
É a terra que te colhe e come
Num acto sem retorno
Apaga-se a luz... dorme
Num descanso em desafogo
Um dia que nasce é um dia que volta
É a árvore que cresce... e páre
Um suspiro que se solta
Na vontade ínfima, de amar
É o tempo que passa
É a hora que corre
O som que amordaça
A alma, que se descobre
Palavras brandas... arrancadas
Gritos mudos, atoardas ao vento
São preces, juras... são mágoas
Que se revestem... em sentimento
posted by Henrique at 23:04

20/09/09
CÁSSIA ELLER! ESTE É TEU.

A cada palavra tua
Uma nota, um acorde se solta
Em sons uníssonos, únicos
A vida foi-te curta, traiçoeira
Malandragem?
Talvez.
Afinal eras apenas uma garotinha
A tua irreverência
A tua raiva… saudável
O não te quereres suportar
Volta… de novo!
De outra forma… a que nos ensinaste, a ouvir
Eu sei, foste poeta e não aprendeste a amar
Ouço-te, como sempre
Com alma, transpirando saudade
Talvez tarde, te tenha chegado o reconhecimento
E a atitude nem sempre impera
Quando se pretende diferente
Serás sempre tu, à tua maneira
Inteligente, mordaz no pensamento
Quem sabe se ainda não és uma garotinha
posted by Henrique at 21:09

UM ESTADO... DE MAR
Cheguei era já noite
A imensidão do mar susteve-me a respiração
Caminhei lentamente, em silêncio
Fixando as pisadas dos meus passos
Na areia molhada
A primeira onda tocou-me, de leve
Abraçou-me os pés
Absorvendo-me os sentidos
O céu estrelado parecia um hino
À vitória... à glória
Daquele momento... a mim
Que tudo fiz por o merecer... sozinho
Como era extensa a imaginação
Como era lindo o sonho
Quero saber, porque me fazes sentir assim
Que dom tens, que me escondes
Porque me molhas os pés... se...
Me podes encharcar a alma
Deixa-me tocar-te
Humedecer a palma das minhas mãos
E sentir-me-ei realizado
Lavado no espírito
O meu cabelo solta-se ao vento
Ao teu vento, aquele que te agita e revolta
Partilhamos o mesmo... não o vento
Mas a liberdade, a solidão e... a imensidão
De sermos grandes, à nossa maneira
Continuas de volta dos meus pés
Vais e voltas, numa cadência salgada
Recuo... retrocedo à tua próxima investida
Esboço um sorriso
Foste feito para mim, talhado... na alma
E a cada passo na areia solta
A cada chamar das ondas
Submeto um olhar...
Não de despedida
Mas, de um regresso, anunciado
A imensidão do mar susteve-me a respiração
Caminhei lentamente, em silêncio
Fixando as pisadas dos meus passos
Na areia molhada
A primeira onda tocou-me, de leve
Abraçou-me os pés
Absorvendo-me os sentidos
O céu estrelado parecia um hino
À vitória... à glória
Daquele momento... a mim
Que tudo fiz por o merecer... sozinho
Como era extensa a imaginação
Como era lindo o sonho
Quero saber, porque me fazes sentir assim
Que dom tens, que me escondes
Porque me molhas os pés... se...
Me podes encharcar a alma
Deixa-me tocar-te
Humedecer a palma das minhas mãos
E sentir-me-ei realizado
Lavado no espírito
O meu cabelo solta-se ao vento
Ao teu vento, aquele que te agita e revolta
Partilhamos o mesmo... não o vento
Mas a liberdade, a solidão e... a imensidão
De sermos grandes, à nossa maneira
Continuas de volta dos meus pés
Vais e voltas, numa cadência salgada
Recuo... retrocedo à tua próxima investida
Esboço um sorriso
Foste feito para mim, talhado... na alma
E a cada passo na areia solta
A cada chamar das ondas
Submeto um olhar...
Não de despedida
Mas, de um regresso, anunciado
posted by Henrique at 21:08

18/09/09
PARA TI... QUERIDA ESPADA
Mandaste no mundo
No teu aço, verteu-se sangue
No teu fio caíram lágrimas
Pelo teu punho se ergueram braços... vitoriosos
Por batalhas, d'antes travadas
Resististe... ao mundo... ao esforço
Daqueles que te desembainhavam
De forma aguerrida
No confronto... ganhaste
No suor... choraste
Na alma... sobreviveste
Na honra e na glória vingaste
O teu espaço... foi preservado
A tua figura... desenhada
E, projectada... no tempo
É orgulho... o que sinto
Olhando para ti... na minha mão
Sendo tu um pedaço da memória
És glória
És bandeira ao vento, lançada
És única... és Espada
No teu aço, verteu-se sangue
No teu fio caíram lágrimas
Pelo teu punho se ergueram braços... vitoriosos
Por batalhas, d'antes travadas
Resististe... ao mundo... ao esforço
Daqueles que te desembainhavam
De forma aguerrida
No confronto... ganhaste
No suor... choraste
Na alma... sobreviveste
Na honra e na glória vingaste
O teu espaço... foi preservado
A tua figura... desenhada
E, projectada... no tempo
É orgulho... o que sinto
Olhando para ti... na minha mão
Sendo tu um pedaço da memória
És glória
És bandeira ao vento, lançada
És única... és Espada
posted by Henrique at 02:25

SE ME DEIXARES...
Seria apenas mais uma noite
Não fosse o luar ser tão diferente
Das outras… noites
O foco de luz
Que atravessava a noite
Irradiava esperança, amor…
Quando os teus olhos, inquietos…
Se lançaram no horizonte
Vislumbraram a beleza das estrelas
De tão cintilantes, que estavam
Seria apenas… mais uma noite
Não fosse os teus olhos
Estarem tão diferentes
O foco de luz… o brilho
Cruzavam o céu
Em direcção ao infinito
Se eu pudesse… se me deixasses…
Eu iria para onde tu fosses.
Talvez um dia eu encontre
Uma maneira de te ajudar…
A procurar o teu caminho
De te guiar… lá por cima
Será apenas mais uma noite
Como tantas… as que se seguirão
Neste espaço
Neste momento
Onde eu e tu nos juntamos
Em direcção ao destino
Não fosse o luar ser tão diferente
Das outras… noites
O foco de luz
Que atravessava a noite
Irradiava esperança, amor…
Quando os teus olhos, inquietos…
Se lançaram no horizonte
Vislumbraram a beleza das estrelas
De tão cintilantes, que estavam
Seria apenas… mais uma noite
Não fosse os teus olhos
Estarem tão diferentes
O foco de luz… o brilho
Cruzavam o céu
Em direcção ao infinito
Se eu pudesse… se me deixasses…
Eu iria para onde tu fosses.
Talvez um dia eu encontre
Uma maneira de te ajudar…
A procurar o teu caminho
De te guiar… lá por cima
Será apenas mais uma noite
Como tantas… as que se seguirão
Neste espaço
Neste momento
Onde eu e tu nos juntamos
Em direcção ao destino
posted by Henrique at 01:25

17/09/09
A PALAVRA
A palavra é muitas vezes esperança,
A alternativa
Que nos dá segurança e…
Substitui um beijo…
Na despedida
É a palavra que me mostra ao mundo
Que revela o meu espírito,
A minha substância
Nos momentos em que me sinto mais próximo
De mim, de ti…
De todos, à distância
A palavra é o conforto, que nos chega de perto…
Ou de longe
Que nos inspira, em momentos de solidão
Ou não
Que nos adorna o pensamento e aconchega a alma,
A nossa, a dos outros, também
A palavra sente o coração
Sustem e derrama lágrimas
A palavra escreve-se, pronuncia-se... sente-se
Leva amor, traz amizade,
Às vezes dor
Outras… saudade
A palavra grava-se, no livro da memória
Nao há quem a consiga esquecer
A palavra é e será sempre... história.
A alternativa
Que nos dá segurança e…
Substitui um beijo…
Na despedida
É a palavra que me mostra ao mundo
Que revela o meu espírito,
A minha substância
Nos momentos em que me sinto mais próximo
De mim, de ti…
De todos, à distância
A palavra é o conforto, que nos chega de perto…
Ou de longe
Que nos inspira, em momentos de solidão
Ou não
Que nos adorna o pensamento e aconchega a alma,
A nossa, a dos outros, também
A palavra sente o coração
Sustem e derrama lágrimas
A palavra escreve-se, pronuncia-se... sente-se
Leva amor, traz amizade,
Às vezes dor
Outras… saudade
A palavra grava-se, no livro da memória
Nao há quem a consiga esquecer
A palavra é e será sempre... história.
posted by Henrique at 20:29

11/09/09
QUEM ÉS?
Não penses que existo na tua memória
Porque se me puderes ter nos teus braços
Jamais serei uma imagem
Se os teus olhos conseguirem encontrar os meus
É porque fomos talhados, um para o outro
Não julgues que sou uma sombra
Porque se olhares a luz
Eu virei de cima, na tua direcção
Em busca do sentido, o sentido de tudo
O porquê de cada acto
De cada passo predestinado
A vida passa-me ao lado
Num piscar do universo
Não feches a janela
Por onde um dia vou entrar
Mostra-me o teu sorriso, através da alma
Faz-me sentir único, na tua imensidão
Encanta-me com as tuas palavras
Ditas na altura certa
O desejo que ao primeiro toque
O teu perfume absorve
O pouco que resta da razão
Sobra do encontro,com os teus olhos
Onde o infinito é personificado
Em ti
Porque se me puderes ter nos teus braços
Jamais serei uma imagem
Se os teus olhos conseguirem encontrar os meus
É porque fomos talhados, um para o outro
Não julgues que sou uma sombra
Porque se olhares a luz
Eu virei de cima, na tua direcção
Em busca do sentido, o sentido de tudo
O porquê de cada acto
De cada passo predestinado
A vida passa-me ao lado
Num piscar do universo
Não feches a janela
Por onde um dia vou entrar
Mostra-me o teu sorriso, através da alma
Faz-me sentir único, na tua imensidão
Encanta-me com as tuas palavras
Ditas na altura certa
O desejo que ao primeiro toque
O teu perfume absorve
O pouco que resta da razão
Sobra do encontro,com os teus olhos
Onde o infinito é personificado
Em ti
posted by Henrique at 00:24
